Por: Paulo Renato Fernandes Vieira
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Eu e tu criamos um "nós" perfeito

segunda-feira, 4 de julho de 2016

First Step






Decidiste partir. Prometeste um dia voltar. O tempo vai passando e eu continuo aqui. Com o mesmo sentimento que em tempos deixei crescer. Prometeste voltar, mas até agora nada. Eu continuo aqui e tu aí. Será que um dia voltas como prometeste? Será que caso voltes o sentimento continuará o mesmo? Ou trarás contigo novas intenções? 

Eu continuo a percorrer os mesmos caminhos, pelos quais deixámos que o vento nos levasse, na esperança que desta vez ele te traga de volta. Na esperança que uma rajada mais forte seja capaz de te trazer de volta.

Sinto saudades de sentir os meus passos firmes, cheios de confiança, convictos do caminho que têm de seguir. Sinto saudades de caminhar sem medos! Sinto saudades de passar noites inteiras na conversa contigo, simplesmente porque sim, simplesmente porque nos sentimos bem a fazer isso.

Um mês passou desde aquele dia em que a minha vontade era nem sair das minhas cobertas, mas o dever obrigou-me a levantar e enfrentar aquele dia como apenas mais um dia. Entretanto, tu já tinhas voltado. O perfume lá fora já não era o mesmo desde o teu retorno. O teu perfume estava cada vez mais intenso, e eu continuava a querer-te, não da mesma forma, mas cada vez com mais intensidade. 

Voltaste e, trouxeste contigo uma nova vontade, aquela que te falei que deixaste escapar durante uma troca de olhares. Trouxeste contigo a vontade de me querer do teu lado, da mesma maneira que eu. 

Trouxeste contigo a força de conseguir mudar a minha vida. Trouxeste contigo a facilidade de colocar um sorriso no meu rosto. Aquela rajada de vento que tanto desejava aconteceu, e trouxe com ela essa tua vontade de ser feliz, de me fazer feliz. Trouxe a facilidade de tornar um "tu" e um "eu" num "nós". 

Trinta dias passaram desde esse dia. Desde o dia em que conseguiste voltar a colocar um sorriso permanente no meu rosto. Trinta dias passaram, e eu sinto-me o homem mais feliz do mundo. Trinta dias de compreensão, amuos sem sentido, muitos bons momentos, alguns menos bons. Alguns momentos tocaram a perfeição. 
Trinta dias em que me senti o homem mais desejado do mundo. Trinta dias de luta para fazer de ti a mulher mais feliz do mundo.
Trinta dias de felicidade na sua forma mais natural. Trinta dias de vida, vivida como ela deve ser. Trinta dias em que foste o meu norte, o meu caminho.
Trinta dias em que foste a minha maior razão de viver.

"Não sei bem para onde vou, mas de uma coisa tenho a certeza, quero-te do meu lado. Até termos um dente"


Obrigado, por fazeres de mim o homem mais feliz do mundo.
Obrigado, por fazeres os meus dias mais fáceis.
Obrigado, por seres a mulher maravilhosa que és.
Obrigado, por naquela noite teres perdido o medo de arriscar.
Obrigado, por seres o meu amor!

Desde aqui até a lua!

Amo-te.



terça-feira, 10 de maio de 2016

Hard Road






Hoje acordo, como em tantas outras noites adormeci. De caneta em punho, e com um bocado de papel na frente. Hoje o sentimento acordou primeiro que eu. Acordou mais forte e com mais vontade de triunfar.

Continuo sem perceber a anormalidade dos meus dias. Uns dias, o sol brilha lá fora e cá dentro, outros, o sol simplesmente deixa de brilhar como se deixasse de existir. Continuo sem perceber o porquê dos meus sonhos, sejam eles quando dormimos ou até mesmo aqueles que surgem quando estamos acordados. Continuo sem perceber o porquê deste sentimento que me consome e se ocupa de mim, do meu pensamento.

Mas mais uma vez estou aqui, como em tantas outras vezes, de caneta em punho, um bocado de papel e sem saber muito bem o que escrever, sem saber muito bem por onde começar. Mas lá encontrei o caminho para a varanda do meu quarto. Sentei-me na cadeira do costume. Naquela em que nos sentamos noites a fio, para conversarmos, para fazermos as nossas brincadeiras, ou simplesmente para estarmos ali a contemplar o céu na companhia um do outro. 

Está chuva lá fora, mas a tempestade encontra-se no meu interior.
O dia está escuro e frio, mas eu continuo aqui sentado. De manta sobre os ombros e com o papel sobre as pernas lá começo a escrever.

Sabes, não tem sido fácil viver com este sentimento todo no meu interior. Com este misto de sentimentos ainda por desvendar.
E então, sentiste saudades minhas? Eu senti tuas, continuo a sentir. Já não aparecia algum tempo.

Mas estou de volta...

Como em muitas outras vezes, tentei ir embora, mas o sentimento decidiu abandonar-me e ficar para trás, fazendo com que eu tivesse que voltar. O sentimento que me segura aqui, volta a ser mais forte que a vontade de partir. Partir por aí sem rumo, sem destino, sem norte.
Voltei, mais forte do que antes. Trouxe comigo a vontade de chegar a ti. Trouxe comigo aquela sede insaciável do teu beijo, do teu abraço, do teu olhar, do teu perfume, do teu amor!

Tem sido demasiado difícil, desde o adeus que custa sempre a ser dito, que nunca quer ser dito, até o abraço que fica sempre por dar.

Mas hoje eu estou aqui, não para falar daquilo que tenho sido sem ti, mas para te dizer que voltei a sonhar contigo. Voltei a sonhar enquanto dormia, e continuo a sonhar agora que estou acordado.
Sonho em puder-te chamar-te de meu amor, sonho puder olhar-te nos olhos e não precisar dizer nada para que percebas o que está a ser preciso ser dito. Sonho puder amar-te desenfreadamente, sem rodeios ou complicações, até o dia em que me faltem as forças para viver. 
Sonho puder sair à rua com os teus dedos entrelaçados aos meus, e sair por aí, passear pelo "nosso" jardim, ver o pôr-do-sol. Sonho puder definir-te como o meu norte, como o meu destino, como minha luz.  Hoje, mais do que nunca, sonho em ser o teu homem e fazer de ti a minha mulher. 

Hoje sonho contigo.
Hoje, mais do que nunca, sonho contigo, sonho comigo, sonho connosco.
Hoje, sonho com os meus sonhos!

E assim despeço-me de ti, voltei só para te dizer isto, agora tenho de ir, tenho que matar esta minha sede. 

Espero ver-te em breve,
Amo-te!