Por: Paulo Renato Fernandes Vieira
Todos os Direitos Reservados ®
Eu e tu criamos um "nós" perfeito

sábado, 28 de novembro de 2015

Step By Step







Olá,

Estava eu ontem, sentado na janela do meu quarto e decidi que tinha de vir escrever para ti. Peguei no meu caderno, e na minha caneta, e lá fui eu, pela noite dentro, a divagar pelas minhas ideias, pelos meus pensamentos, enquanto olhava as estrelas.

Não estavas à espera de me ver pois não? Nem eu estava a espera de estar aqui, muito menos para ti. Não por me seres indiferente, mas sim por aquilo que significas para mim. Mas há coisas incontroláveis, não é verdade? Não te sei explicar muito bem o porquê (ou talvez saiba), mas hoje decidi que tinha de fazê-lo. Não podia passar de hoje, e cá estou eu, mais uma vez a escrever, aquilo que a boca não é capaz de dizer. Aqui estou eu, a tentar dizer-te tudo, sem medos ou preconceitos. 

Tinha mesmo de estar aqui. Está cada vez mais difícil de guardar tudo para mim. Está difícil de controlar todos os sentimentos quando estás por perto e eu, com todos os medos que me seguram, não consigo fazer nada. Prendem-se-me as palavras, e eu tenho que me libertar destas amarras que se ocupam de me deixar agarrado ao medo.

Sim tenho medo, porque tu não és uma qualquer. Tenho medo não por aquilo que somos, mas sim por aquilo que podemos deixar de ser. És uma pessoa com a qual sei que posso contar quando mais precisar, e eu misturei as coisas. Desculpa, mas eu apaixonei-me por ti. Tenho medo, porque sei que as minha palavras podem custar-me a felicidade. A felicidade que me causa a tua presença, a tua companhia, o teu sorriso, o teu olhar. Eu sei que as minha palavras podem me magoar, mas principalmente podem te magoar e fazer-te afastar de mim, e isso eu não quero. Não quero que isso alguma vez aconteça.

Mas cá estou eu, ainda com os meus receios, e de caneta em punho. 

Percebi que, a cada dia que passa, está cada vez mais difícil de me segurar, está cada vez mais difícil dar um passo atrás, quando a vontade é dar um passo em frente. Está cada vez mais difícil pensar que não, quando o coração diz que sim. Está cada vez mais difícil, querer segurar o teu abraço e não puder, está cada vez mais difícil olhar os teus olhos sem que os pensamentos se apoderem de mim. Está cada vez mais difícil não puder sair por aí a gritar o teu nome. Está cada vez mais difícil, ver-te passear, sem puder segurar a tua mão e passear contigo.

Sabes, eu nunca quis que isto acontecesse, mas infelizmente (ou felizmente, só tempo o dirá) aconteceu, e agora eu não consigo mais voltar atrás, por muito que queira, o sentimento já se apoderou de mim, e não há volta a dar. 

Mas sabes, agora que chegou, eu  não quero que vá embora. Agora que chegou, eu quero que este sentimento fique. Agora que chegou, vou guarda-lo para mim, e passo a passo, vou fazê-lo chegar a ti. Se me perguntares, como é que deixei chegar até aqui, eu não saberei te responder, mas que me está a fazer bem, isso está. 

A tua presença faz-me bem, o teu olhar faz-me feliz, o teu sorriso contagia-me.

Obrigado, por teres aparecido desta maneira na minha vida, talvez na altura em que mais precisava. Obrigado por seres quem és e por tornares todos os meus dias melhores. Obrigado por me fascinares com o teu sorriso, com o teu olhar. Obrigado por trazeres de volta a minha vontade de sorrir, a minha vontade de amar. Obrigado por estares aqui quando é preciso. Obrigado por trazeres de novamente a vontade de viver.

Obrigado por me trazeres de volta!

Mais uma vez, desculpa, mas eu apaixonei-me!






domingo, 22 de novembro de 2015

Um Ponto Final





Olá,


Sim, sou eu, já faz algum tempo que não falávamos eu sei. Fiz propositadamente, sentia-me cansado de estar aqui e tu não estares. Sentia-me cansado de ser só eu a suportar o "nosso" mundo!

Mas decidi voltar, não porque ache que desta vez seja diferente, e que vá ser hoje que estas aqui para mim. Voltei sim para te deixar uma mensagem, um recado.

Como em tantas outras, sou só eu, esta caneta e um bocado de papel, mas desta vez, venho escrever para ti, e não sobre ti. Pela primeira vez escrevo única e simplesmente para ti! Sem sentimentos em torno de qualquer que seja a palavra. A partir de hoje as palavras são só minhas e não tuas.

Sim eu sei, o que prometi. Sei que disse muitas vezes, demasiadas até, que ia estar sempre aqui independentemente do que acontecesse, mas tudo muda, e os sentimentos estão envolvidos nesse "todo". 

Hoje, mais do que ontem, tenho a certeza que estou sozinho e já nenhum sentimento me relaciona a ti.

Hoje, eu não sou mais o mesmo, e só o tempo dirá se algum dia, voltarei a ser aquilo que fui um dia. Só o tempo dirá se voltarei a valorizar um sentimento, da maneira que ele deve ser valorizado. 

Só o tempo dirá se algum dia eu voltarei a amar como amei. 

Sabes, o meu interior ficou destruído depois de tudo o que passei, depois de tudo o que me fizeste passar, mas felizmente hoje, eu estou aqui, mais forte do que nunca, e principalmente com um sorriso no rosto. Passei por muito para puder chegar até aqui, e dizer que a partir de hoje, liberto-me de ti. A partir de hoje eu estou livre de ti, estou livre daquele sentimento que me matava lentamente.

A partir de hoje já não sobram dúvidas.

A partir de hoje, tu já não és a mulher com quem quero partilhar todos os meus momentos, tu já não és a mulher com quem sonho todas as noites, tu já não és a mulher que me tira o sono, tu já não és a mulher que a cada troca de olhares, uma sensação estranha na barriga se apodera de mim.

Hoje, sigo o meu caminho, sozinho, mas felizmente com um sorriso na cara e uma enorme vontade de ser feliz! Hoje, eu sou finalmente eu, e não quero mais mudar.

A partir de hoje, serei para sempre só eu sem incógnitas nem porquês. 

A partir de hoje, eu já não te amo.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Long Road






Hoje, sei que sou apenas eu.

Hoje, mais do que nunca, sei que a palavra "nós" já não faz parte do nosso dicionário. Hoje, mais do
que nunca, sei que jamais vou amar alguém como fiz contigo.

É incrivelmente estonteante, abrir os olhos todas as manhãs, e perceber onde nós chegamos. Perceber que aquilo que fomos outrora, já não existe. Perceber que em certa altura dizias que não sabias viver sem mim, e agora vejo-te a viver, como se eu nem existisse mais.

Muito sinceramente, a palavra que melhor nos define neste momento é saudade. É a palavra perfeita para definir aquilo que neste momento sinto por ti, para além de amor.
Lembro-me perfeitamente de todos aqueles momentos que passamos juntos, e por vezes dou por mim perdido nos meus pensamentos, a imaginar aquilo que fizemos, e aquilo que devíamos ter feito.

Será que faço bem ao trazer tudo de volta ao pensamento? Ou será que o pensamento nunca voltou? Será que o meu corpo continuou a andar e a minha alma ficou lá para trás, presa a um passado?

Este passado continua tão presente.

Fico sem conseguir perceber como é possível, os nossos corpos terem se distanciado desta maneira. Sim, são apenas os nossos corpos que se separaram. O que vivemos e sentimos um pelo outro, foi, e continua a ser demasiado forte, para deixar que os nossos corações se distanciem, da mesma maneira que os nossos corpos fizeram.

Onde foi que eu errei? 

Tudo aquilo que eu tinha, tudo aquilo que eu fui capaz de te dar, eu dei. Não com o intuito que me retribuísses, ou que me desses algo em troca. Se o fiz, é porque queria, porque me sentia bem ao fazê-lo, e principalmente porque era feliz, ao ver-te feliz. 

Mas pelos vistos não foi suficiente, ou talvez tenha sido, mas tu tentas ocultar aquilo que na realidade queres, simplesmente porque tens medo de arriscar, e não queres colocar em risco, algo que para ti é seguro, mesmo sem teres a certeza de que é.

Hoje, mais do que nunca, sei que nunca ninguém será capaz de te amar da mesma maneira como eu o fiz, como eu ainda o faço e, se alguém for capaz de te amar apenas metade daquilo que eu eu amo, tu serás feliz. 

Infelizmente, amo-te de tal maneira, que o mais importante para mim é que sejas feliz, mesmo que não seja do meu lado.

Independentemente do caminho que decidas seguir, independentemente do quão longo o caminho seja, sei que os nossos caminhos voltaram a cruzar-se e nessa, altura, posso já não ser a mesma pessoa, mas o amor, esse continuará sempre o mesmo. 

Adeus,

Amo-te


segunda-feira, 6 de julho de 2015

I Will Never Leave You




Naquele dia acordei com o despertador. Assim teve de ser, mas ao contrário de muitas outras vezes, levantei-me logo, não dei espaço de manobra para que a preguiça se apoderasse de mim. Sentia a energia a rodar à minha volta. Acordei enérgico, e a felicidade transbordava. Também não era para menos, aquele momento que tanto esperei, vai acontecer finalmente. Vou finalmente voltar a ver-te, vou finalmente colocar aquele brilho no meu olhar, aquele mesmo que levaste quando partiste. 

Acelerei o passo, peguei na primeira peça de fruta e segui caminho. Por incrível que pareça sentia-me nervoso, aquele sentimento de ansiedade consumiu-me por completo. Tínhamos combinado naquele sítio que tão bem conhecia-mos. Sabes, aquele sítio que só tu conheces, aquele sítio para onde eu gosto de ir quando preciso de me isolar.

Não seria eu, se pelo caminho, não pensasse naquilo que iria dizer. Não seria eu se, no caminho não treinasse o discurso. 

Mesmo antes de lá chegar, percebi que já te encontravas à minha espera. Aquele perfume que tinha desvanecido com o passar do tempo tinha voltado a ser intenso! O teu perfume voltou a pairar no ar!

Avistei-te ao longe, revi aquele momento em tantos outros que vivemos no passado. Não serias tu se não estivesses sentada da tua maneira muito peculiar e desgovernada.
Lá estavas tu, como em tantas outras, sentada no mesmo banco de jardim. 

Aquele mesmo banco que foi o meu maior confidente, o meu melhor amigo, quando decidiste partir. Aquele mesmo banco que inúmeras vezes deixei que o meu olhar se perdesse em pensamentos para lá do horizonte.

Banco de jardim, que caso falasse teria tantas e boas histórias para contar, dadas as horas, os dias que nele passamos sentados, algumas das vezes a conversar, mas maioritariamente fazia com que nossos olhares se perdessem no rosto um do outro, a apreciar a perfeição que existia em cada um de nós, em cada momento que passávamos.

Fui me aproximando, e tentei transparecer que os meus passos eram firmes quando na verdade as minhas pernas tremiam como se de gelatina se tratassem. A minha boca boca estava seca, as minhas mãos suavam de tal maneira, que fazia parecer que tinha-as molhado no lago que havia no caminho.

Não sei se foi instinto ou não, mas rodaste a cabeça na minha direcção, no preciso momento em que era possível me avistar. Coraste, e numa fracção de segundos, desviaste o olhar em direcção ao horizonte, mas não sem antes mandares para o ar um sorriso daqueles que só tu és capaz.

O caminho parecia tão longo, parecia que levei uma eternidade para percorrer aquele caminho que tão bem conhecia. Mas lá cheguei ao meu destino, naquele dia ao contrario de muitos outros dias, não te levantaste para me cumprimentar com aquele teu abraço apertado que me segurava o coração, naquele dia, os nossos lábios não se tocaram.


Naquele momento, o nós não existia mais... 

Sentei-me a teu lado, e até nisso foi tudo tão diferente, naquele dia deste atenção à maneira como te sentaste, ajeitaste a camisola, e lá te sentaste de costas erectas, com uma postura muito mais rígida.
Mas aqui só entre nós, quiseste mostrar uma parte mais difícil do teu ser, e conseguiste.

A conversa estava difícil de desenvolver, nada do que tinha praticado pelo caminho tinha servido para alguma coisa, estava a ser tudo demasiado cauteloso e pensado. Com o passar do tempo, tudo foi fluindo naturalmente e a conversa estava a tornar-se o que era anteriormente. O nervosismo tinha dissipado e eu já me encontrava no controle de todos os meus sentimentos (ou talvez não).

Lá conversamos, tiramos as nossas dúvidas, fizemos as perguntas que tínhamos pendentes à demasiado tempo e obtivemos as respostas que precisávamos, mas não sem pelo meio tu fugires a uma ou outra. Era natural em ti, está no teu sangue. 

As horas passaram sem que tu e eu déssemos por isso. Era em muito parecido ao tempo em que passamos ali, horas a fio, sem que o mundo fosse algo que realmente importasse. Mas naquele momento os nossos nomes só se conjugavam no singular e nunca no plural. 

Naquele momento éramos apenas duas pessoas individuais.

A hora da despedida e inesperada. Das outras vezes saímos dali, de mão dada, e seguíamos o mesmo caminho, mas naquele dia a tendência era para que os nossos caminhos não fossem os mesmos. Levantei-me, e tu como que por mímica, fizeste-o quase ao mesmo tempo que eu. Beijei por duas vezes a tua face, e soltei talvez o mais difícil adeus da minha vida até o momento. 

Mas tu, tinhas decidido tornar aquele momento ainda mais complicado, do que eu alguma vez pensei. Abraçaste-me de tal maneira, que eu não tive como recusar (como se isso alguma vez fosse possível), e sussurraste-me ao ouvido

- Amo-te, nunca deixei de o fazer, fica por favor, não vás já embora. Aliás, não vás nunca mais, fica comigo.


Triiiiim! Triiiiim! Triiiiim! 

Era o despertador! 


Eu também nunca deixei de o fazer!  Eu não posso ficar. Não posso porque na verdade eu nunca fui embora, estive sempre aqui à espera.

Queres que fique contigo? Queres saber um segredo? Eu sempre estive contigo.

Eu nunca te abandonei!

Amo-te!





sexta-feira, 3 de abril de 2015

A Página Que Nunca Virei






Olá,

Sinceramente, não sei se faço bem ou mal ao estar aqui mais uma vez, a escrever para ti, ou sobre ti. Sinceramente hoje, nem sei bem o que vou escrever. É apenas mais uma tentativa de passar a "mensagem". 

É apenas mais uma tentativa no meio de tantas outras, mas nunca a última. 

Sim, eu sei que é algo que estás sempre à espera, de algo novo da minha parte, mas desta vez não sei o que esperas, desta vez não me disseste aquelas palavras que me inspiram sempre que escrevo. Nem das últimas "mensagens" tenho qualquer comentário. Desta vez preferiste responder com o teu silêncio.

Simplesmente, quero esgotar todas as minhas hipóteses, quero colocar as cartas todas na mesa e quero perceber o que o futuro me reserva. Quero simplesmente, caso "mensagem" não tenha o efeito desejado e não chegue ao seu destino, que caso um dia eu volte a pensar nisto, puder deitar a cabeça sobre a minha almofada, e não pensar "e se eu tivesse dito isto ou aquilo?"

Sabes, melhor que ninguém, que passamos por muita coisa juntos. 

Desde as nossas brigas tontas, até os momentos de maior cumplicidade, tu sabes o valor que tiveste e aquele que continuas a ter. É por isso que hoje eu continuo aqui. Por tudo isto, digo e continuarei a dizer, as coisas não podiam ter acabado assim, não daquela maneira. Sentimentos como o nosso não morrem do dia para a noite, não depois de tudo o que lutamos, não depois das lutas que tivemos de travar, só para nos apoderar-mos do tempo e criar um momento só nosso.

Lembraste da carta que um dia me escreveste?

Aquela mesma que escreveste com tanta vontade que consigo ver a paixão a transbordar em cada ajeitar de letra.
Lembraste dela?


Ainda hoje a guardo, não só por respeito à dedicação que nela depositaste,(sim eu sei que escrever não é o teu forte) mas pela força que ao ler as tuas palavras consigo transferir para mim.

Posso te confessar um segredo?

Todos os dias, antes de ir dormir, abro o livro onde a coloquei desde o primeiro dia, (ficou rigorosamente sempre guardada na mesma página, do mesmo livro) e leio-a. Leio-a porque me faz bem, porque me acalma nas noites de maior ansiedade e me revitaliza nas noites de maior derrotismo.

Quando termino, realizo sempre o mesmo ritual. Dobro-a, e guardo-a juntamente com a nossa foto, aquela que me deste juntamente com a carta, coloco-a rigorosamente no mesmo sítio, seco as lágrimas e vou dormir.

Sim, lembro-me de tudo. Das nossas brincadeiras parvas, das nossas conversas até de madrugada, das nossas brigas tontas onde dizias que a melhor parte era quando nos reconciliávamos. Sim eu lembro-me de tudo isto e muito mais. Aliás é impossível esquecer. E tu lembraste?

Então e agora? Será que desta vez não há volta a dar? Será que desta vez foi mesmo um adeus? Será que depois de tantas lutas, ainda vale a pena continuar na guerra? Vale a pena continuar a tentar?

Sabes, toda a vez que escrevo sobre ti, digo para mim mesmo, "esta será a ultima vez", mas não dá, escrever está na minha vida, escrever sobre ti está-me no sangue, é mais forte que eu.

Desde aquela última troca de olhares, que tudo continua na mesma, mas ao mesmo tempo tudo mudou. O sentimento continua aqui, mas por vezes, durante alguns momentos do meu dia, é consumido pelas saudades. Pelas saudades que sinto de ti, que sinto de mim, que sinto essencialmente de nós.

Como tu me conheces tão bem,
Como só tu sabes a maioria dos meus segredos, como tu conheces a maioria dos meus defeitos.

Hoje escrevo-te, para te responder à carta que um dia me deixaste, aquela que vou guardar para sempre. Hoje podes obter algumas das respostas, àquelas perguntas que um dia me colocaste e eu não fui capaz de responder no momento. 

Hoje mais uma vez, voltei a lê-la e cá estou eu novamente a escrever para ti.

Hoje, amanhã e sempre, eu estarei aqui à espera do teu regresso, no lugar do costume, pronto para responder a algumas das tuas perguntas,

Mas acima de tudo, 
Eu vou estar aqui sempre pronto para amar. Porque tu serás para sempre, o grande amor da minha vida, a minha paixão, a minha perdição, a mulher dos meus sonhos.

Serás para sempre aquela página que eu nunca conseguirei virar!

Hoje, amanhã e sempre, 

Amo-te!!

p.s. Em relação às outras perguntas, espera, um dia eu volto com as respostas.



terça-feira, 3 de março de 2015

Unbroken Things




Olá..

Sim sou eu mais uma vez. Já lá vai algum tempo que não estava deste lado a escrever para ti. Desta vez ausentei-me mais do que o normal, ausentei-me porque teve de ser, estava a necessitar. Estava a precisar de sentir saudades. 


Então e tu, sentiste saudades minhas?

Demorei, mas cá estou eu mais uma vez, como tantas outras vezes, a escrever para ti.

Como se por ventura fosse possível escrever sobre alguém que não tu..

Escrever sobre ti, para ti, é algo natural. Está agarrado a mim, está no meu ADN.

Mas chega de introduções e mordomias, tu melhor que ninguém conheces-me e sabes aquilo que estou aqui a fazer.

Estou aqui para te falar da saudade que tenho de ti, a saudade que tenho de mim, a saudade que tenho de nós. Estou aqui para te falar daquela saudade que me consome desde aquele dia de Inverno, em que me deixaste.

Desde aquele dia, a partir daquele momento...

A partir daquele momento em que me abandonaste, só porque sim, só porque teve de ser, eu nunca mais fui o mesmo, sinto-me revoltado com a vida. Depois de todo o nosso esforço, depois de todas as nossas lutas, depois de todas as nossas conversas, o destino achou engraçado pregar-nos uma partida da qual não conseguimos escapar.

Sabes, aquele dia marcou-me para sempre, desde esse dia até hoje, continuo sem o meu rumo, aquele rumo que só tu sabes dar.

Sabes, aquele caminho que sempre percorríamos? Eu percorro-o todos os dias, e todos os dias faço-o como se tu ali estivesses, a meu lado, a dar os mesmos passos firmes que outrora nos levavam ao nosso norte, mas que ultimamente só me levam ao devaneio.

Sabes aquele perfume que era "obrigatório" colocar sempre que saias? Ele continua a pairar no ar. 


Todos os dias faço o mesmo trajecto, sempre na esperança que tu estejas lá, no mesmo banco de jardim, a minha espera, aquele mesmo banco que combina-mos um dia, voltar a nos encontrar.

Sabes, desde aquele dia que na volta, o caminho torna-se mais pesado, mais escuro, muito mais difícil de percorrer. Na volta, o teu perfume como por magia já lá não está. Na volta, a desilusão abatesse sobre mim, e consome-me por completo. Todo eu, todo o meu ser é envolto numa grande tristeza. Por mais um dia eu fracassei, ainda ontem prometi a mim mesmo que ia seguir em frente, mas não consegui mais uma vez. Por mais um dia, caí na tentação de trazer de volta o passado, a um presente do qual ele não faz parte.

É mais forte do que eu.

Desde aquele dia, muito pode ter mudado, muita coisa pode já não ser o que foi um dia mas, se há coisa que nunca muda, nem mudará, é o facto de eu continuar aqui para ti, tal como um dia te prometi. 

Só porque, tu continua a ser a pessoa capaz de definir o meu rumo, continuas a ser a minha história de amor com páginas em branco, continuas a minha mais bela melodia, continuas a ser a minha paixão. Simplesmente contias a ser tu, e nada mais interessa, continuas a ser a tal, aquela pela qual enfrento os meus maiores medos.

Eu, vou estar sempre aqui, sentado naquele mesmo banco, a tua espera, à espera que o brilho do teu olhar volte a ser a luz que me guia.
Eu, vou estar sempre aqui, até que os meus olhos deixem de emitir o seu brilho natural quando te alcançam.

Independentemente de tudo, eu vou estar sempre aqui.

Apesar da distância que existe entre os nossos corpos, as nossas almas e as nossas mentes vão estar sempre ligadas. Espero que um dia os nossos corpos voltem a unir-se e que nós possamos voltar a ser um só, como um dia fomos.
Até esse dia?
Bem, até esse dia, eu vou estar aqui como sempre estive, à tua espera, até que a morte nos separe...



Uns chamam-lhe loucura, outros preferem apelidar de insanidade, eu pessoalmente prefiro chamar-lhe de amor, de paixão.

Amo-te!